Consumo aquecido na torcida pelo Brasil
Seja no Qatar ou sem sair do país, os brasileiros gastaram mais nos últimos meses em itens relacionados à Copa do Mundo. Por aqui, o Mundial de futebol movimentou as bancas de jornais, especialmente devido à compra de figurinhas. No 3º trimestre, o valor transacionado no ramo teve incremento de 99% na comparação com o mesmo período do ano anterior, e de 73% na quantidade de transações. A geração Z encabeça o crescimento, com salto de 151% no número de operações. O setor de artigos esportivos, tradicionalmente impactado pela Copa, registrou acréscimo de 32% no valor transacionado e de 24% na quantidade de operações, impulsionado por compras nas empresas que vendem a camisa oficial da Seleção Brasileira.
Estes são alguns dos insights da Análise do Comportamento de Consumo, relatório que trimestralmente traz um panorama dos gastos dos brasileiros – uma análise feita com base nas compras realizadas com cartões do Itaú Unibanco e nas vendas realizadas nos sistemas da Rede, empresa de meios de pagamentos do banco. Os dados são relativos ao 3º trimestre de 2022, na comparação com igual período do ano passado.
No Paraná, os empresários do comércio têm boas perspectivas para as vendas que envolvem a principal competição de futebol do planeta, realizada este ano no Qatar, de 20 de novembro a 18 de dezembro. A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de um impacto positivo de R$95,4 milhões no varejo do Estado, sendo o quinto estado a ter mais perspectivas positivas de movimentação com o mundial 2022 . Os números do comércio do Paraná foram divulgados na pesquisa “Opinião do Comércio Varejista – Copa do Mundo 2022”, realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos, da Fecomércio.
Pesquisa feita pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o setor de alimentação é o mais otimista com o aquecimento das vendas nos próximos meses. Os donos de pequenos negócios desse segmento esperam um crescimento de 35% do faturamento, impulsionado principalmente pelo início da Copa do Mundo, no dia 20 de novembro.
O setor de alimentação fora do lar reúne cerca de um milhão de negócios e gera seis milhões de empregos diretos em todo o Brasil, o que representa atualmente 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB). O segmento foi um dos mais impactados no período mais duro da pandemia de Covid-19, quando cerca de 335 mil negócios fecharam as portas em definitivo e 1,3 milhão de trabalhadores foram demitidos. Essas empresas vêm mostrando crescimento, em 2022, com o aumento de 25% na contratação de pessoal. Além disso, 60% estão contratando para compor a equipe e se prepararem para o aumento da demanda da copa do mundo e dos eventos de fim de ano.
Performance do varejo: consumo online segue crescendo
De acordo com a pesquisa Análise do Comportamento de Consumo, o valor transacionado no varejo no terceiro trimestre de 2022 teve aumento de 17%, na comparação com o mesmo período de 2021. Ante o mesmo intervalo de 2020, o crescimento foi de 47%; e sobre 2019, de 52%. Já a quantidade de transações no trimestre analisado foi 15% maior do que as realizadas no mesmo ciclo de 2021.
As compras no varejo físico representaram 76% do volume em faturamento no 3º trimestre de 2022, enquanto o online ficou com 24%. No ambiente físico, os gastos no período aumentaram 13% em comparação ao 3º tri do ano passado e 1% em relação ao trimestre anterior (2º tri de 2022).
Já o valor gasto nas compras online segue liderando o crescimento, com avanço de 31% no período analisado (em relação ao trimestre anterior, 2º de 2022, o acréscimo foi de 5%). Na comparação com o 3º trimestre de 2020 e 2019, o e-commerce teve faturamento 76% e 121% maior, respectivamente. Apesar dos números não mostrarem claramente a tendência do varejo figital, a médio prazo ele deve aparecer como acontece em outros países.
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Com dados do Sebrae, Itaú e CNC