Setor de TI aumenta empregabilidade, mas ainda faltam profissionais e empresas aumentam terceirização

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Segundo dados da associação que representa as empresas de tecnologia, o setor está há dois anos sem registrar queda no número de postos de trabalho

De janeiro a junho deste ano, o Macrossetor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), em média, contratou cerca de 12,7 mil profissionais por mês em todo o Brasil. No total, foram criados 76.340 novos postos de trabalho. Trata-se de uma crescente que não é interrompida desde junho de 2020. Números positivos mas ainda bem aquém das demandas do setor, já que estima que, até 2024, serão gerados em torno de 420 mil novos postos de emprego nessas atividades, uma média simples de 70 mil ao ano.

Só que os cursos superiores voltados para a área (como análise de sistemas e engenharia da computação) formam 46 mil alunos por ano, o que fomenta a disputa das empresas pelos melhores profissionais. A falta desses profissionais levam cada vez mais empresas tercerizarem seus processos internos em Tecnologia de Comunicação e Informação, já que esses são cada vez mais essenciais nas rotinas e expedientes de trabalho.

Os dados são do Monitor de Empregos e Salários da Brasscom, um relatório mensal da entidade, que acompanha as movimentações do mercado de trabalho em tecnologia. As contratações do primeiro semestre representam um crescimento de 4% em relação ao número total de pessoas que estavam empregadas ao fim de 2021 – eram 1,9 milhão.

O aumento em Macrossetor de TIC é significativamente maior do que o restante da economia brasileira. Do fechamento de 2021 até junho de 2022, os empregos nacionais tiveram um crescimento de 2,7%. Os salários em tecnologia também continuam acima da média, com uma diferença de 118% em relação ao salário médio nacional.

O Macrossetor de TIC é formado pelo setor de TIC propriamente dito (empresas de tecnologia), pelo setor de Telecom (operadoras de telecomunicações) e TI in House, que se refere à contratação de profissionais de tecnologia por empresas de outros setores (bancos, comércio eletrônico etc.).

“Os números mostram a resiliência do setor de TIC”, afirma o presidente da Brasscom, Sergio Paulo Gallindo. “Ao mesmo tempo, são resultado do grande movimento empreendido pelas empresas de tecnologia para conseguir atender à necessidade dos demais setores, que, em razão da pandemia, tiveram que se digitar ainda mais rapidamente”.

Entre junho de 2020 e junho de 2022, o Macrossetor de TIC registrou mensalmente apenas saldos positivos quanto à contratação de talentos. Em 2020 foram criados mais de 50 mil postos de trabalho. Em 2021, o número foi quase quatro vezes maior – com 198,6 mil. “Se a tendência positiva se mantiver no segundo semestre, a expectativa é que o Macrossetor ultrapasse a marca de 2 milhões de trabalhadores até o fim de 2022”, anuncia Gallindo.

Sobre a Brasscom


A Brasscom – Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais – é uma entidade sem fins lucrativos de representatividade nacional que congrega dezenas das maiores, mais dinâmicas e inovadoras empresas de TIC alinhadas com a Era Digital. A entidade atua para defender e promover o desenvolvimento do Macrossetor de TIC e de tecnologias digitais, em prol de um País Digital, Conectado e Inovador.

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Terceirize agora para não ficar com ‘empresa parada’

A terceirização de TI também é algo que verificou uma pesquisa da TIC Empresas, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), divulgada em julho de 2022. A pesquisa relatou que houve um crescimento total ou parcial na adesão de contratos de terceirização da estrutura de tecnologia. A pesquisa mostra que 60% das pequenas empresas já aderiram ao serviço, entre as companhias de médio e pequeno porte o percentual foi de 63%.

Empreender é um desafio em diversos aspectos, sobretudo, para os pequenos e médios empresários. Entre os inúmeros custos, a aquisição do parque tecnológico ganha destaque e pode consumir boa parte do capital de giro, por isso, a adesão dessas empresas ao serviço de locação pode ser considerada uma vantagem para que esses negócios tenham um maior fôlego financeiro para crescerem.

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a locação da estrutura tecnológica não está limitada somente a grandes empresas com inúmeros equipamentos, os benefícios ofertados por esse modelo de serviço também otimizam o dia a dia das pequenas e médias empresas, a partir da contratação personalizada norteada pelas necessidades e características do negócio.

Os custos para a contratação de profissionais de TI exclusivos para o suporte e gerenciamento de equipamentos são altos. Para essas as empresas que disputam por um espaço maior no mercado as contas podem não fechar considerando essas necessidades, por isso, a terceirização de equipamentos tem conquistada cada vez mais espaço entre o setor.

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